AI está evoluindo rapidamente em direção a um futuro em que os usuários não pensam mais em modelos, modos ou ferramentas. Em vez disso, os sistemas estão se tornando dinamicamente adaptáveis-ajustando automaticamente a profundidade do raciocínio, selecionando as ferramentas certas e gerenciando recursos em tempo real com base na complexidade da tarefa.
O que antes era um cenário fragmentado - modelos separados para tarefas diferentes, alternância manual entre funções - está convergindo para inteligência unificada e autônoma.
Isso marca o fim da AI como um conjunto de recursos discretos e o surgimento da AI como uma experiência integrada e fluida. Como Satya Nadella disse de forma sucinta:
"Os modelos estão se tornando comoditizados. A OpenAI não é uma empresa de modelos - é uma empresa de produtos."
O modelo em si não é mais o diferencial. O que importa agora é a forma como os recursos são orquestrados de forma inteligentee como eles são perfeitamente incorporados aos fluxos de trabalho.
Essa mudança já é visível. O Claude 3.7 Sonnet lida com raciocínios simples e complexos em uma experiência unificada. O ChatGPT com tecnologia GPT agora decide de forma autônoma quando acionar ferramentas como a pesquisa na Web, sem instruções do usuário. A direção é clara: reduzir o atrito, simplificar a interação e permitir que o sistema gerencie a complexidade.
Dois desenvolvimentos recentes tornam essa transformação tangível:
- Manus mostra como essa visão se traduz em design de produtos. Ele combina pesquisa, automação e raciocínio visual, com orquestração automática nos bastidores. Os usuários não sabem (ou não precisam saber) qual modelo ou ferramenta está funcionando; eles simplesmente interagem com um sistema que os atende. A Manus nem mesmo usa seu próprio modelo de base - ela se baseia no Claude Sonnet - provando que o valor está no design da experiência, não na propriedade do modelo.
- A API de respostas da OpenAI traz a mesma lógica para as ferramentas de desenvolvedor. Ela permite que as equipes criem aplicativos agênticos com raciocínio, uso de ferramentas (pesquisa, recuperação de arquivos, ações de computador) e fluxos de trabalho de várias etapas - tudo por meio de uma interface única e unificada. Não há mais necessidade de unir APIs ou gerenciar a complexidade: a orquestração é automática.
A corrida AI não se trata mais de criar modelos melhores; trata-se de criar sistemas melhores.
Os modelos estão se tornando commodities. Os verdadeiros vencedores não serão aqueles que tiverem a AI mais inteligente, mas aqueles que fizerem AI desaparecer-perfeitamente integrada e poderosa sem esforço.
Nesse futuro, o poder não virá de propriedade o modelo, mas de dominar a orquestração e o design da experiência.
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